É sem dúvida uma das aldeias mais antigas e, a fazer fé na tradição, a mais antiga.

Pelo seu nome é referenciada a Ribeira (que é de Pêra) e a sede do concelho.
A sua origem é contada por Miguel Leitão de Andrade na sua "Lenda da Princesa Peralta" escrita em 1629.


31/08/2009

A QUESTÃO DO ACENTO (OPINIÃO)

AINDA QUE ACEITE E COMPREENDA QUE, MUITAS PESSOAS ESCREVAM PÊRA SEM O ACENTO CIRCUNFLEXO, VENHO APENAS DIZER QUE, ENQUANTO O MEU BILHETE DE IDENTIDADE, (DOCUMENTO QUE CONSIDERO O MAIS IMPORTANTE PASSADO PELA REPÚBLICA PORTUGUESA)REFERIR A MINHA MORADA COMO CASTANHEIRA DE PÊRA, CONTINUAREI A ESCREVER DESTE MODO.
EXEMPLO EM QUE TAMBÉM ME BASEEI FOI O FACTO DE AO ABRIR O SITE DO JORNAL "O CASTANHEIRENSE" VIR MENCIONADO NA SUA PRIMEIRA PÁGINA O ACESSO À PÁGINA OFICIAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE CASTANHEIRA DE PÊRA (COM ACENTO).
COMENTE-DEIXE A SUA OPINIÃO

27/08/2009

CHURRASQUEIRA E FORNO

Construidos com a ajuda e colaboração de alguns e o apoio total da Junta de Freguesia de Castanheira de Pêra, nasceram a churrasqueira e forno, junto às instalações do Centro Recreativo União Perense.Estas instalações estão ao dispor de toda a população, que as pretenda utilizar. 

FILARMÓNICA VARZEENSE REPORTA PARTICIPAÇÃO NA FESTA DE PÊRA 2009 (clique aqui para visualizar)

Com um texto de agradecimento e uma exibição de slides alusivo à sua passagem pelas festas de S.Sebastião de 2009.


15/08/2009

LIVRO

 
Com o objectivo de angariar fundos para a requalificação da Capela de Pera, Fernanda Augusta Martins Barbosa Lopes de Carvalho reuniu informação e testemunhos no livro “São Sebastião – O Santo da Capela Velha de Pera”.
Nas cerca de 30 páginas, divididas em 6 capítulos, pode ler-se toda a história, costumes e tradições do lugar de Pera, da capela e de São Sebastião. Esta é uma publicação que custará no mínimo 5€ e que tem ainda como objectivo “entusiasmar os mais jovens a desenvolver uma atitude de pesquisa do acervo cultural desta terra”, segundo declarações da autora.

No momento, os exemplares podem ser adquiridos através do Sr. Alberto Varejão que, como membro da Confraria de São Sebastião, detém os exemplares oferecidos à mesma.

Por: Ana Ferreira

Recolhido no jornal "O RIBEIRA DE PÊRA" de 15/07/2009

JORNAL DA FESTA 2009 (7, 8, 9 e 10 de AGOSTO)








.Sexta-feira, arrancou com o torneio de sueca em que o autor destas linhas, se classificou num honroso 4º lugar, fazendo equipa com o meu amigo José Marques.No sábado destaque para o torneio de chinquilho que contou também com elevada participação.
À noite a actuação de Quinzinho Portugal foi uma desilusão.Sem chama, sem brilho.
Domingo, dia grande da festa realizou-se a tradicional missa seguida de procissão.

A seguir à barraca da bicharada, outro excelente momento:a actuação do rancho folclórico de Alenquer.
À noite o espectáculo de Dulce Guimarães foi de excelente qualidade, muito profissional, conseguiu animar todo o pessoal presente, que era bastante.

Finalmente na segunda-feira, com o som do nosso velho conhecido e amigo, teclista Martins, foi a festa do pessoal que praticamente convive diáriamente neste terra.O pessoal de Pêra, Pisões e um grupo de jovens de Setubal encarregaram-se de animar a noite mais curtida da festa.

Os meus parabéns a toda a comissão de festas que tanto trabalhou, valeu a pena e realizou, na opinião geral, a melhor festa de Pêra do século XXI

Para concluir, tudo isto terminou com um banho colectivo nas piscinas de Pêra cerca das 3 horas da madrugada. Foi muito giro e para o ano há mais.....

ORIGENS



PÊRA

É sem dúvida uma das aldeias mais antigas e, a fazer fé na tradição, a mais antiga.

Pelo seu nome é referenciada a Ribeira (que é de Pêra) e a sede do concelho.

A sua origem é contada por Miguel Leitão de Andrade na sua "Lenda da Princesa Peralta" escrita em 1629:

"Sabida a morte de Antígona, não havia quem se atrevesse ao dizer á Princesa, pola, grande dor de coração, e sentimento, que della havia de receber, e se deixarão ir assi descendo hum pouco espaço, té que a mesma Princesa pelo reboliço dos seus, a entendeo, e como desacorada, se deixou cahir de suas forças, com hum grande desmaio, e não menos lagrimas em todos.

Mas tornando depois de grande espaço em si, e com a brevidade que o tempo em que se via requeria, a mandou ali sepultar, n´um grande penhasco, que para isso se abrio com muita brevidade desde aquella hora, té o outro dia, determinando que dando-lhe fortuna alguma hora repouso, mandal-a dali levar pera uma sepultura, que lhe faria muito sumptuosa na sua Colimbriga; e no penhasco mandou pera memoria do lugar, e pera o que determinava fazer insculpir estas letras e epithaphio:

ANTIGONA DE PERALTA
AQUI FOI DA VIDA FALTA
Mas estas são as letras que ficarão, que as mais, forão feitas em cinza:

ANTIG//A DE PERA///
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