É sem dúvida uma das aldeias mais antigas e, a fazer fé na tradição, a mais antiga.

Pelo seu nome é referenciada a Ribeira (que é de Pêra) e a sede do concelho.
A sua origem é contada por Miguel Leitão de Andrade na sua "Lenda da Princesa Peralta" escrita em 1629.


18/09/2009

CAPELA VELHA DE PÊRA



CAPELA VELHA DE PERA

- "ERMIDA DE S. SEBASTIÃO" –

Perde-se na memória dos Tempos a data da fundação da Aldeia de Pera, a qual, ligada por laços Históricos à lenda da Princesa Peralta e à Fundação do Concelho de Castanheira de Pera, cedo sentiu a necessidade de um local onde o Povo livremente manifestasse a sua Fé e Crença.
A importância da Povoação, espiritual e monetariamente, é o peso para a construção da Capela, sendo prova disso mesmo o "facto de entre o séc. XVII e o séc. XVIII, terem sido ordenados 14 sacerdotes Perenses" bem como a "existência de um Bacharel e de três Capitães... ... que em 1467 reclamam a justiça de Afonso V para os baldios da serra" e de se encontrarem em 1502 "registados, ente outros, os nomes de perenses que assumiram o compromisso" da escritura de outorga da Fundação da Freguesia de S. Domingos - Castanheira de Pera - .
Há três datas importantes afixadas no interior da Capela:
- O ano da construção da Capela, segundo a data gravada ao centro das duas colunas que dividem o Altar-Mor do restante recinto é de 1645.
- No gradeamento em ferro forjado dividindo o Altar-Mor (por debaixo das duas colunas já descritas) do recinto onde ficavam os fiéis, pode ler-se a data de 12/09/1891.
- O Sino, em bronze, em cujas paredes exteriores ainda se pode ler "ORA PRONOBIS ANNO DE SANTE SEBASTIAN" –(esta inscrição parece-nos estar incompleta )-, e cujo campanário se situa por sobre o telhado do lado esquerdo, colocado de forma separada e bem visível, é datado de 1747.
jornal "o castanheirense de 10/09/2002 escrito por Filipe Lopo

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